Prefeitura Municipal de Bom Despacho

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Ex-Prefeito Domingos de Carvalho Mendanha

Ex-Prefeito Domingos de Carvalho Mendanha

Domingos de Carvalho Mendanha

( 11 de Dezembro de 1945 a 11 de Fevereiro de 1946)

Nascimento: 04 de Fevereiro de 1919

Filiação: José Carlos Mendanha e Maria Guilhermina Mendanha

Cônjuge (s): Ieda Costa Mendanha

Filhos: Ivan Mendanha; Yeni Mendanha

Ocupação principal: Administrador; economista; contador;

Falecimento: Julho de 2011

Domingos de Carvalho Mendanha nasceu em 04 de Fevereiro de 1919, na cidade de Itabirito-MG. Filho do contador José Carlos Mendanha e Maria Guilhermina Mendanha, Domingos formou-se em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais; em Contabilidade pela Faculdade de Comércio de Minas Gerais e em Administração pelo Conselho Federal de Técnicos de Administração.

Domingos Mendanha faz parte da galeria dos prefeitos bom-despachenses. Ao findar a Ditadura Vargas, em 1945, Domingos foi nomeado pelo governador de Minas a prefeito da cidade, para atuar de forma provisória até o cenário político nacional estabilizar-se. Nesse período tinha apenas 26 anos de idade. Bom Despacho só teria eleições em 1947, com a vitória de Dr. Hugo Marques Gontijo. Após 15 anos, a cidade tinha um novo administrador. Contudo, a gestão de Mendanha foi breve, iniciou em 11 de Dezembro de 1945, e terminou em 11 de Fevereiro de 1946.

Em 19 de Março de 1947, casou-se com Ieda Costa Mendanha, com que teve dois filhos, Ivan e Yeni.

A carreira de Domingos Mendanha é extensa. Em 1942 ingressou no Departamento de Assistência aos Municípios, onde trabalhou como assistente administrativo. Em 1945 foi promovido a Primeira Classe e, um ano depois, tornou-se Técnico em Administração Municipal e assistente técnico de Contabilidade. Em 1947, chegou ao cargo de chefe do Serviço de Contabilidade. Em 1956, assumiu a chefia da Divisão de Assuntos Municipais do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. De 1961 a 1966 exerceu o cargo de contador geral do Estado de Minas Gerais. Nessa época, também foi presidente do Conselho de Contadores dos Serviços Públicos de Minas Gerais. No ano de 1962, começou a lecionar na Contabilidade no curso de Administração promovido pelo Departamento de Administração Geral do Estado de Minas, onde permaneceu até 1965. Nesse período, fez parte dos Conselho Fiscal da Companhia de Água e Esgoto de Minas e Conselho da Companhia Agrícola de Minas Gerais – CAMIG. Em 1963, foi um dos fundadores e professor de Ciências Econômicas da Universidade de Itaúna e diretor do Tesouro do Estado. No próximo ano, foi membro do Conselho Fiscal da Companhia de Seguros e da Companhia Habitacional do Estado. Em 1965, foi secretário de Estado da Fazenda.

Domingos Mendanha efetivou-se como auditor do Tribunal de Contas em 1966, ano que ingressou no Conselho Fiscal das Usinas Siderúrgicas, na Usiminas, cargo que permaneceu por oito anos. Entre 1967 e 1975 foi professor e membro do Conselho Universitário da Faculdade de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica-MG. De 1968 a 1977 integrou o Conselho de Administração da Comissão de Construção, Ampliação e Reconstrução de Prédios Escolares do Estado. Na década seguinte, foi analista e consultor na PRODEMGE – Companhia de Processamento de Dados do Estado. Ademais, foi superintendente de Administração e Finanças, e assessor e economista da Reforma Administrativa do Estado. Domingos de Carvalho Mendanha era um verdadeiro gênio intelectual. Fez parte de variados conselhos e instituições, acumulando diversas funções a um só tempo. Atleticano apaixonado, foi diretor financeiro do Clube Atlético Mineiro, em 1971, ano da conquista do Campeonato Brasileiro.

Por todos os seus feitos, foi condecorado com a Medalha de Honra da Inconfidência; Título de Personalidade do Futebol Brasileiro; diploma Ordem Mérito Artístico, grau de Insígnia do Collegium Atrium da Fundação Clóvis Salgado e colar de Mérito da Corte de Contas Ministro José Maria de Alkmim. Ao longo de sua vida, Domingos Mendanha publicou três livros. Aos 92 anos, faleceu em Belo Horizonte.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Baseada na matéria de Tadeu de Araujo Teixeira, publicada no Jornal de Negócios em agosto de 2011.