A Secretaria de Cultura e Turismo está fazendo o cadastro de terreiros e casas de matriz afrorreligiosas de Bom Despacho para o reconhecimento destes espaços como patrimônios culturais. A equipe da secretaria já visitou e entrevistou os integrantes da Casa de Mamãe Oxum, da Comunidade Quenta Sol, e do Templo Espírita Casa de Mártir São Sebastião, da comunidade da Tabatinga.
O cadastro dos terreiros integra o Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades, do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Iepha), que visa a identificação e proteção de tais espaços e também dos saberes de matrizes africanas em todo o Estado de Minas Gerais.
Saiba mais – As comunidades quilombolas foram um dos fatores para o povoamento da região e para o surgimento de Bom Despacho. Devido à grande presença de pessoas negras que resistiam em suas comunidades, as culturas, saberes e religiões afrorreligiosas são bastante presentes no município até hoje.