Cuidado. Crianças de Bom Despacho e região estão com síndrome mão-pé-boca. Fique atento se seu filho tiver febre em torno de 38º, mal estar e falta de apetite. Um ou dois dias depois, vão aparecer feridas na boca, nas mãos e nas solas dos pés. Feridinhas ou bolhinhas no bumbum também são comuns.

A doença é facilmente transmitida. Por isso a criança com estes sintomas não deve ir à escola. O melhor é que ela fique em repouso. Também é importante que o pequeno se alimente bem e beba muito líquido para evitar a desidratação.

Tratamento – não há tratamento específico, mas você pode aliviar os incômodos causados pela doença com o uso de remédio para febre e dor. Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente entre 7 e 10 dias. Caso não desapareçam, a febre persista ou aumente, procure uma unidade de saúde.

Redobre os cuidados com a limpeza – para que seu filho não tenha ou transmita a doença é necessário muito cuidado com a sua higiene e a dele. Lave as mãos e trocador antes e depois de trocar a fralda. Também lave as mãos depois de abraçar, segurar e trocar crianças contaminadas.

Lembre-se: brinquedos, roupas, copos, garfos e colheres devem ser lavadas antes de serem compartilhadas.

Se quer proteger seu filho, evite que ele:

🔹Vá para a escola com sintomas da síndrome.
🔹Beije ou seja beijado por alguém infectado.
🔹Tenha contato com secreções expelidas por meio da tosse ou espirro.
🔹Beba água contaminada.
🔹Aperte a mão de alguém contaminado.
🔹Coma alimentos preparados por alguém infectado, que não tenha feito a higienização adequada das mãos.
🔹Use brinquedos ou objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas.
🔹Use roupas usadas por alguém contaminado.

Se os vereadores aprovarem o Projeto de Lei que o Prefeito Fernando Cabral enviou à Câmara, em breve os bom-despachenses contarão com CTI na Santa Casa. O primeiro passo foi dado. “Solicitamos autorização para doar 69 lotes à Santa Casa e à Associação São Vicente de Paulo. Se a Câmara aprovar a iniciativa, os imóveis avaliados em quase R$ 1,5 milhão, poderão ser vendidos. Com o recurso será possível construir seis salas de cirurgias e dez leitos de terapia intensiva”, afirma Cabral.

Um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta no momento é a falta de leitos em Centros de Tratamento Intensivo. Bom Despacho não é exceção. Os pacientes vêm sofrendo enormemente por causa disto.

“Como não temos como atender aqui os casos que exigem CTI, somos forçados a entrar numa fila à espera de atendimento em outras cidades. A espera costuma ser não apenas longa, mas também incerta. Agora temos a chance de resolver esta situação”, destaca a secretária de Saúde, Neide Braga.

Da esquerda pra direita em pé: Fernanda, Amanda, Cíntia, José Tiago, Eduardo, Daiana e Matias. Agachados: Toninho, Janaína, Nara, Tiago e Bruna.

O Mutirão de Combate ao Aedes Aegypti é um sucesso. Com a colaboração da população, os agentes de endemias  já eliminaram 41 caminhões cheios de criadouros do mosquito da dengue.

Só no último sábado, a equipe retirou de circulação oito caminhões de objetos inutilizados. “Esse é o melhor resultado dos últimos 13 anos. Nossa equipe trabalhou muito. Estão de parabéns”, comemora o gerente de Epidemiologia, Fernando Júnior.

Sábado tem mais mutirão – a ação ainda será feita no Engenho de Ribeiro. Sábado, dia 6, os moradores do distrito devem colocar na porta de casa todos os objetos inúteis que possam se transformar em criadouros, como PET, bebedouro de animais, vasos de plantas, pneus.

A Prefeitura está combatendo o mosquito – o mosquito é responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya,zika e febre amarela. No caso de Bom Despacho, a possibilidade de surto é preocupante.  O índice de infestação está em 8,5%, sendo que o aceitável seria até 1%. A  Prefeitura vem fazendo sua parte, com visitas domiciliares, bloqueios com bomba costal, fumacê, multas e mutirões são algumas das ações de combate e prevenção.

Faça sua parte – 100 % dos focos estão dentro das residência. Mantenha caixas d’água bem tampadas; limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpe com escova ou bucha os bebedouros de animais; deixe ralos fechados; mantenha as calhas sempre limpas; deixe garrafas viradas para baixo.