Prefeitura Municipal de Bom Despacho

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Esclarecimento sobre o fornecimento de água

Quarta-feira passada (18) voltou a faltar água nas regiões mais altas do São Vicente e do Babilônia. Em reunião com representantes da Copasa na tarde de ontem (24), ficou esclarecido que o desabastecimento aconteceu porque a empresa não havia conseguido ligar à rede, ao menos, um dos seis poços artesianos já perfurados e com vazão significativa.

Para resolver o problema antes que ele se alastrasse, ficou definido que a Copasa trabalharia para interligar o poço até o final do dia 24. O serviço foi concluído às 9 horas da noite, quando a água começou a ser bombeada à razão de 18 litros por segundo (l/s).

No primeiro momento, esta água será inteiramente destinada ao São Vicente. Como 18 l/s dá para abastecer mais de 3.000 casas com caixas de 500 litros, a expectativa é que o bairro esteja inteiramente abastecido até o final do dia de hoje.

Abastecido o São Vicente com a água do poço artesiano, a água do reservatório principal deverá ser suficiente para abastecer o restante da cidade. Isto inclui a parte alta do Bairro Babilônia.

Convém lembrar que a região do Bairro Esplanada para o norte, até o aeroporto, está abastecida com a água de outro poço artesiano perfurado no Jaraguá.

Esclarecimentos sobre a atuação da Copasa

Bom Despacho vem sofrendo com a falta de chuva. Isto, porém, não é suficiente para explicar a falta de água potável em nossas casas. Prova disto é que Pará de Minas, Moema, Araújos e Lagoa da Prata estão sofrendo com a mesma escassez de chuva, mas não tiveram problema com o abastecimento de água. A diferença é que a Copasa não opera nestas cidades.

Portanto, a falta de chuva, por si só, não explica e não justifica o desabastecimento.

O mais grave é que há vários anos a empresa vem sendo alertada para o problema. Em abril deste ano os vereadores, juntamente com a Assembleia Legislativa do Estado, promoveram aqui uma audiência pública sobre o assunto. Mais uma vez, a empresa foi alertada. Ela deveria imediatamente furar os poços artesianos para atendimento de emergência. Deveria, ao mesmo tempo, investir em fontes alternativas de água.

No entanto, a empresa nada fez até que a crise começasse em agosto e se instalasse de vez em setembro.

Para minimizar o problema, o Prefeito Fernando Cabral foi a Belo Horizonte e obteve da empresa o compromisso de que ela perfuraria os poços imediatamente e, neste meio tempo, colocaria caminhões-pipas para abastecer a cidade.

O compromisso de colocar os caminhões-pipas foi cumprido, embora com algumas falhas. Os poços também foram perfurados. No entanto, a empresa não cuidou de colocar a tubulação com a celeridade necessária. Hoje há poços com vazão suficiente, mas eles não estão ligados à rede. O primeiro foi ligado ontem à noite.

Tendo em vista a falta de investimentos da Copasa e a falta de fiscalização da ARSAE, o Prefeito cancelou o convênio de cooperação que tinha com o Estado de Minas para este cuidar da regulação do fornecimento de água em Bom Despacho.

O próximo passo será o cancelamento do contrato que o Município tem com a Copasa.

Por questões jurídicas e operacionais, é importante que a prefeitura tenha cuidado e siga os passos indicados pela prudência e pelas boas técnicas administrativas. Mas o cidadão pode ficar tranquilo que ele não passará mais pelas dificuldades que este ano está passando por causa da falta d’água: na estiagem de 2018, ou a Copasa estará operando como empresa séria e competente, regulada pela Prefeitura, ou teremos aqui outra empresa ou organização abastecendo o bom-despachense.

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